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O mundo mudou.


Estamos aí a 60 dias desde que iniciou o isolamento social no Brasil. A vida virou de cabeça para baixo. Ninguém estava preparado para tantas mudanças na rotina de vida e preparado para o turbilhão de emoções que nos invade.


Estamos vivendo o período mais desafiador de nossas vidas, ou pelo menos para a grande maioria. Período que ficará para sempre marcado na história da humanidade, e seremos lembrados pela eternidade, pelas NOSSAS AÇÕES, diante de tamanha transformação que ocorre no mundo.


Existem muitas linhas de pensamento sobre o momento atual, mas o que ninguém duvida é que nunca mais seremos os mesmos...


Segundo dados da OMS o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas no mundo. Dado alarmante, já que 24% da população sofre do trastorno. Imagina agora com a pandemia... Uma pesquisa realizada pela UERJ, com uma amostra de 1460 pessoas de 23 Estados Brasileiros, constatou em seus estudos preliminares que casos de ansiedade e estresse mais do que dobraram nos brasileiros durante a pandemia. A pesquisa revela que as mulheres são as mais propensas a sofrerem com a ansiedade, principalmente pelo acúmulo de tarefas.




Uma pesquisa realizada pela Kaiser Family Foundation nos EUA foi constatado que 53% das mulheres americanas estão sofrendo com sobrecarga emocional neste período.


As mulheres sempre dedicaram o dobro de tempo em afazeres domésticos em relação ao homem, dados do IBGE de 2019, fato agravado agora em meio a crise do coronavírus. As mulheres estão tendo um aumento da carga mental. São elas que normalmente tomam a frente no planejamento e no gerenciamento da casa e do cotidiano familiar, tentando prever as necessidades de todos e se preocupando com a saúde da família.


Outro fator importante é que 70% dos trabalhadores da saúde são mulheres, e cerca de 85% de todos os enfermeiros, segundo relatório da OMS de 2019. Agora imagina a vida, o cotidiano dessas mulheres, que estão na linha de frente da batalha contra o coronavírus e ainda tem que se desdobrar em todos os outros papéis dentro de casa... Tenso né?! tenho conversado com muitas dessas mulheres e elas estão esgotadas psicologicamente... não é só o cansaço físico que existe e ele é real, mas é o esgotamento emocional.

Sintomas como tristeza, angústia, irritabilidade, choro fácil, desânimo, falta de prazer, palpitações, ansiedades, estresse, medo, distúrbios do sono, da alimentação, de concentração, baixa libido estão presentes na vida dessas mulheres... O fato é preocupante e devemos olhar para essa situação com atenção e muito amor para mudar esse ciclo. Calma vamos pensar em algumas atitudes simples que podem ser incorporadas no dia a dia, e que vão auxiliar no alívio dessas tensões:

  • Fazer um planejamento semanal. Pode parecer clichê, mas isso faz toda diferença na vida! Liste as prioridades, e todos os outros afazeres e faça uma organização estabelecendo horários para cada coisa, isso vai te ajudar a otimizar seu tempo. Veja o que pode ser delegado à outros membros familiares, todos devem auxiliar no ecossistema doméstico.

  • Estabeleça uma rotina entre casa, filhos, marido e trabalho.

  • Crie uma rotina pré estabelecida para as crianças. Isso aumenta o conforto psicológico delas e as deixam mais disciplinadas.

  • Faça acordos com a família e coloque barreiras em caso de Home Office, explicando suas necessidades.

  • Tenha paciência com você mesma. Você não precisa dar conta de tudo! Viva um dia de da cada vez! 

  • Tire um tempo só para você. Pode ser 30 minutos diários, no final do dia, mas aquele tempo só seu, que será sua válvula de escape.

  • Tenha uma rotina de gratidão, todos os dias liste 3 motivos pelos quais foi grato no seu dia e se conecte com a sua fé. Isso ajuda a resgatar sua paz interior.



As vezes ficamos tanto no automático que não nos damos conta para qual direção "nosso barco navega". Assuma o controle, tome o leme do seu barco e navegue por esse período com mais consciência e calmaria. Pode ser que no final dessa viagem possamos olhar para trás e respirar com alívio por todas decisões que tomamos.


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